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O condomínio está caro? Saiba como o valor é calculado e dicas para reduzir a taxa

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Uma das principais razões dos déficits gerados nas contas do condomínio é a inadimplência. Com o orçamento apertado, essa taxa muitas vezes acaba sendo considerada um compromisso dispensável. O diretor de Condomínios do Sindicato de Habitação de Pernambuco (Secovi-PE), Márcio Gomes, afirma que o aumento da inadimplência dessa taxa foi de 15% nos últimos doze meses.

 

“Na escala de prioridades as pessoas não priorizam o pagamento do condomínio. Isso é um grande erro, pois quando essa taxa não é paga, acaba prejudicando toda a vizinhança. Se eu não pago minhas contas, prejudico apenas a mim, mas quando não pago esse débito, afeto todos os outros condôminos”, diz.

 

A fórmula para se chegar ao valor do condomínio tem duas variáveis importantes: a despesa total mensal e a fração ideal. Esse segundo elemento é calculado a partir da área privada que cada apartamento ocupa, junto com o que cabe a cada imóvel nas áreas comuns. O resultado é a participação de cada proprietário no espaço total do prédio. A partir desse percentual, geralmente abaixo de 1%, é possível chegar à taxa, multiplicando-se a fração ideal pelo valor total dos gastos mensais. Entretanto, a fração ideal não é obrigatória para chegar ao valor final. Esse percentual é uma opção que o Código Civil dá – embora, por lei, ela tenha que constar na escritura do apartamento e na convenção condominial. Caso a convenção estabeleça que a cobrança seja feita de outra forma, prevalece a convenção.

 

Para evitar taxas muito altas e amenizar o peso dessa conta no orçamento, moradores e síndico podem adotar medidas conjuntas. De acordo com o diretor de Condomínios do Secovi, atitudes como renegociar contrato com fornecedores, manter contratos de manutenção para evitar gastos altos com consertos, reduzir ao máximo o número de funcionários, consertar vazamentos e economizar água fazem toda a diferença no valor final. “Quando todos economizam, a taxa pode diminuir”, pontua.

 

Dicas

 

CONDOMÍNIO

– Manter contratos de manutenção para evitar gastos altos com consertos

– Instalar lâmpadas eletrônicas, com sensor de movimento

– Fazer vistorias constantes para checar vazamentos de água e energia elétrica

– Usar materiais de limpeza profissionais

 

MORADOR

 

– Economizar água

– Zelar pelo patrimônio do condomínio

– Consertar vazamentos de água e energia elétrica no apartamento

– Participar da administração e ajudar na captação de orçamentos

– Não chamar os dois elevadores ao mesmo tempo

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