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A rotina acelerada e a busca por conveniência impulsionam o crescimento dos minimercados instalados em condomínios residenciais, especialmente nas grandes cidades. Em São Paulo, essa modalidade de negócio cresceu 53,5% em 2024 em comparação com o ano anterior, segundo dados da Associação Paulista de Supermercados (APAS).

Instalados geralmente nas áreas comuns dos prédios, os chamados “mercadinhos de condomínio” funcionam 24 horas por dia e oferecem uma variedade de produtos que vão desde itens básicos de alimentação até carnes e bebidas. Além da praticidade, o modelo também chama atenção por não exigir funcionários no local: o próprio morador escolhe os produtos, registra as compras em um monitor e realiza o pagamento com cartão.

Para a empresária Alessandra Rewa, moradora de um condomínio na capital paulista, o mercadinho virou parte essencial da rotina. A comodidade compensa apesar dos preços mais altos. “Você está no meio de um bolo e percebe que faltou um ovo. Em vez de sair, eu desço e resolvo. É super prático. Por mais que tenha um custo elevado, a praticidade e o conforto ficam em primeiro lugar”, diz a empresária.

Personalização

Segundo Felipe Passareli, head de Inteligência de Mercados da APAS, o sucesso desse tipo de empreendimento está na personalização. “O ponto-chave para o sucesso é a adaptação do mix de produtos e o investimento em dados. É preciso entender o perfil de consumo para atender melhor às expectativas dos moradores”, afirma.

Além de facilitar o dia a dia, os minimercados têm gerado oportunidades de negócio. Startups do setor vêm operando no formato de franquias, o que possibilita a expansão do modelo para outras regiões e perfis de condomínio. Além disso, a instalação de serviços como esses também agrega valor ao imóvel.