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Prédio cede em Barueri, na Grande SP, e moradores são removidos

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Cerca de 350 moradores deixaram o local e foram para um hotel depois que paredes e chão racharam e encanamento se rompeu; Construtora responsável pelo prédio deve começar nesta segunda-feira (26) avaliação do problema.

 

Um prédio cedeu e teve as paredes e o chão rachados em Barueri, na região metropolitana de São Paulo, no sábado (23). Cerca 350 moradores tiveram que desocupar os apartamentos e foram para hotéis durante o final de semana.

A construtora responsável pelo prédio deve começar nesta segunda-feira (26) a avaliação do edifício.

Os problemas começaram na madrugada de sábado (24) para domingo (25). Os moradores do condomínio Viva Mais Barueri, no Jardim Beval, contaram que ouviram o barulho do encanamento se rompendo, depois que o prédio cedeu.

A Defesa Civil vistoriou o local e pediu a remoção dos moradores. O prédio é novo, foi entregue há três anos. Em 2018, o problema das rachaduras foi relatado em um laudo assinado por um engenheiro.

O condomínio também já tinha registrado um boletim de ocorrência denunciando as rachaduras e ainda enviou uma notificação extrajudicial à construtora, mas nada foi feito.

A construtora afirmou, por meio de nota, que tem trabalhado com “foco na segurança e conforto desses moradores acima de qualquer outro interesse” e que ofereceu hospedagem a eles, entre outros pontos.

“A Itaquiti sempre realizou os ajustes necessário dentro da garantia da obra e refez por conta própria o serviço da junta de dilatação da Torre 6. Tal serviço possivelmente não seria necessário caso a devida manutenção tivesse sido feita pelo condomínio no prazo correto.

Foi constatada uma movimentação excepcional ao longo da junta de dilatação da Torre 6. O mesmo ocorreu em um trecho do estacionamento, que é uma estrutura à parte, sem interface direta com a estrutura da torre em questão. Não foram constatadas rachaduras nos apartamentos e/ou pilares que pudessem indicar risco estrutural. Ou seja, entendemos não haver indícios de riscos iminentes à segurança das pessoas nem da edificação.

A Itaquiti informou previamente o condomínio sobre a movimentação do solo que se apresentava e sobre a possível causa estar na obra em andamento no terreno lindeiro à Torre 06.

Análises preliminares realizadas por engenheiros contratados pela Itaquiti apontam inexistência de problemas estruturais e que a possível causa da rachadura na junta de dilatação seja movimentação atípica do solo.

Embora as vistorias técnicas não tenham sido concluídas, considerando o sistema construtivo utilizado, ressaltamos que não acreditamos haver colapso estrutural e que a movimentação não decorreu de vício construtivo.

A Itaquiti não tem conhecimento de qualquer Boletim de Ocorrência efetuado pelo Condomínio, relacionado a essa questão.

A Itaquiti não tem conhecimento de qualquer Boletim de Ocorrência efetuado pelo Condomínio, relacionado a essa questão.

A Itaquiti por diversas vezes instou o condomínio, de forma verbal e também por escrito, a proceder às manutenções preventivas preconizadas no manual de uso e operação das áreas comuns do empreendimento e previstas na NBR 5674″, diz a nota.

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